Évora é uma verdadeira joia no coração do Alentejo. Sobretudo é conhecida pela sua história rica e bem preservada, esta cidade conquista qualquer visitante com os seus monumentos impressionantes e ruas deslumbrantes. Seja como for, desde o imponente Templo Romano de Diana até à encantadora Capela dos Ossos, há muito para explorar e aprender.
Entre as atrações imperdíveis, o Centro Histórico de Évora, classificado como Património Mundial da UNESCO, destaca-se com as suas construções antigas e bem-preservadas. Além disso, a gastronomia local é de dar água na boca, com pratos típicos que nos fazem querer voltar sempre para mais.
Assim para quem gosta de aventura, há inúmeras atividades disponíveis como caminhadas, visitas guiadas e até provas de vinhos. Ou seja, temos certeza de que uma visita a Évora será uma experiência inesquecível e enriquecedora.
História de Évora
Évora, localizada na região do Alentejo, é uma das cidades mais antigas e históricas de Portugal. Assim, a sua história remonta a épocas muito antigas e atravessa vários períodos importantes, cada um deixando marcas profundas.
Origens Antigas
A história de Évora começa na Pré-História. Existem vestígios de monumentos megalíticos nas redondezas, como a Anta do Zambujeiro e o Cromeleque dos Almendres monumentos megalíticos próximos. Estes sítios indicam a presença humana na região há mais de cinco mil anos.
Assim, as origens da cidade propriamente dita são muito antigas. Évora foi habitada por vários povos ao longo dos séculos, incluindo celtas e lusitanos. A localização geográfica de Évora, num planalto rodeado por campos férteis, fez com que fosse um ponto de passagem e povoamento.
Período Romano
Em suma, durante o período romano, Évora foi uma cidade de grande importância. Foi chamada de Ebora Liberalitas Julia e tornou-se um centro administrativo e comercial vital. Muitos edifícios e infraestruturas atuais têm raízes nessa época.
Em outras palavras, a cidade foi equipada com muralhas, templos e banhos romanos. O Templo de Diana é um dos exemplos mais notáveis da arquitetura romana e ainda se encontra bem preservado. Esta época foi marcada pela romanização da população e pelo desenvolvimento económico da região.
Idade Média
A Idade Média foi um período de transformações significativas para Évora. Desse modo, após a reconquista cristã em 1165, a cidade integrou-se no Reino de Portugal, conquista de Évora em 1165. Da mesma forma, Évora tornou-se um importante centro religioso, político e militar.
Assim como o crescimento da cidade durante este período foi substancial. Foram construídas novas muralhas, igrejas e edifícios públicos. Ainda assim, em 1503, Évora foi representada no foral manuelino, evidenciando a sua importância.
Época Moderna e Contemporânea
Todavia, na época moderna, Évora continuou a ser um ponto de referência. Ou seja, em 1986, o centro histórico da cidade foi classificado como Património Mundial pela UNESCO Património Mundial da Humanidade.
Nesse sentido, a preservação e valorização dos seus monumentos históricos e culturais fazem de Évora um destino turístico de eleição. Em primeiro lugar, cidade é conhecida pela sua arquitetura manuelina, museus e universidades. Continuamos a valorizar Évora pela sua rica herança e pelo seu papel contínuo na história de Portugal.
Património Cultural e Arquitetónico
Vamos explorar algumas das joias culturais e arquitetónicas de Évora. Estes locais destacam-se pela sua beleza histórica e significância.
Templo Romano de Évora
O Templo Romano, também conhecido como Templo de Diana, é uma das construções mais icónicas de Évora. Datado do século I d.C., este templo é um testemunho da presença romana na região. As suas colunas coríntias, feitas de granito e mármore, ainda impressionam pela sua grandiosidade. O templo estava originalmente associado ao fórum romano da cidade.
Acredita-se que as pessoas o dedicaram ao culto imperial, possivelmente à deusa Diana. Atualmente, é um ponto turístico muito visitado e representa um forte símbolo do rico passado romano do nosso país.
Sé Catedral de Évora
A Sé Catedral de Évora é a maior catedral medieval de Portugal. Construída no final do século XII e início do século XIII, a catedral combina estilos românico e gótico. A sua fachada em granito é imponente, e a torre oferece uma vista panorâmica da cidade.
O interior da catedral é igualmente impressionante, com nave tripla e capelas ricamente decoradas. Destaca-se o altar-mor em talha dourada e a imagem da Virgem Maria. A catedral também possui um importante museu com peças de arte sacra.
Universidade de Évora
Fundada em 1559 pelo Cardeal D. Henrique, a Universidade de Évora é a segunda universidade mais antiga de Portugal. Inicialmente sob a administração da Companhia de Jesus, foi um centro de ensino de grande prestígio durante o Renascimento.
O seu edifício principal, o Colégio do Espírito Santo, é um belo exemplo de arquitetura maneirista. A universidade destaca-se por seus claustros, azulejos tradicionais e a biblioteca histórica. Hoje, continua a ser um importante centro de ensino e investigação.
Capela dos Ossos
A Capela dos Ossos é uma das atrações mais intrigantes de Évora. Construída no século XVII, esta capela está decorada com ossos e crânios de mais de 5.000 monges. A ideia por detrás desta decoração macabra é a reflexão sobre a efemeridade da vida.
Inscrições na entrada nos lembram: “Nós ossos que aqui estamos pelos vossos esperamos.” A capela faz parte da igreja de São Francisco e é uma visita obrigatória para quem quer compreender a religiosidade e a cultura material da época.
Muralhas Medievais
As Muralhas Medievais de Évora contam a história de várias épocas da cidade. Durante o período medieval as muralhas foram construidas peles romanos. Ainda podemos ver grandes partes destas muralhas que cercavam e protegiam a cidade.
Dentro das muralhas, encontramos várias portas e torres que serviam de defesa. Elas são um excelente testemunho da engenharia militar antiga e da importância estratégica de Évora ao longo dos séculos. Passear pelas muralhas é como viajar no tempo, descobrindo segredos escondidos da antiga cidadela.
Fonte: Câmara Municipal de Évora
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Hugo Cristóvão
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